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segunda-feira, 22 de março de 2010

Espiritismo: Romper com o mundo das trevas

Pegue sua bíblia:
I Coríntios, capítulo 10,14,16, 18, 21,22

Deus inspirou os sacrifícios antigos: São Paulo vai nos explicar que era um costume para o povo israelita, os judeus – inspirados por Deus Pai – oferecer sacrifícios ao Senhor. Eles não somente ofereciam ovelhas como vítimas, mas também comiam parte da carne desse animal para entrar em comunhão com Deus. Hoje, nós temos por excelência a Eucaristia, mas eles não a tinham até então.

Porém, as coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. São divindades, são demônios. E São Paulo explica que os demônios se escondiam atrás daquelas divindades para enganar as pessoas. O demônio tem uma vontade enorme de ser adorado como Deus, e faz de tudo para sê-lo. Ele, – em seu orgulho louco e auto-suficiência –, ainda hoje quer ser cultuado, quer receber rituais, práticas e ofertas.

Então, o apóstolo Paulo nos revela que os sacrifícios que os pagãos praticavam, não eram oferecidos a Deus, mas sim, ao demônio. E que eles o faziam para entrar em contato em com as divindades.

Quando nós comungamos o Corpo e o Sangue de Cristo, nós entramos em comunhão com o Senhor, e você sabe: onde está Jesus, está o Pai e o Espírito Santo. E por isso São Paulo dá a ordem de não tenhamos parte com os demônios. O versículo 21 dessa passagem nos diz que não podemos participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Irmãos, isso é muito claro, naquele tempo, que eles cultuavam essas práticas, os demônios se escondiam atrás daqueles ídolos, servindo-se daquelas práticas e daquelas vítimas.

Assim como nos dias de hoje, principalmente a partir do século 20, que Allan Kardec (que é justamente do século 20) inventou –, para se atualizar com o mundo moderno –, uma forma de esconder-se atrás das práticas espíritas, de todos os gêneros e de todos os tipos. E deixe-me explicar que este livro (“Sim, sim; não, não”) não é contra os meus irmãos espíritas, porque são meus irmãos, são filhos de Deus, e muitos deles são muito bons, e fazem muitas caridades, são pessoas muito honestas e sensatas. Eu não estou, nem o livro está falando algo contra os espíritas, mas contra o demônio, que inventou o espiritismo para enganar as pessoas, assim como no passado, ele se escondia atrás dos ídolos, hoje ele se esconde atrás dos espíritas.

E você sabe que as práticas espíritas – sejam elas quais e de que forma forem –, têm duas coisas em comum: A crença na reencarnação e a evocação dos espíritos, ou seja, chamar os espíritos ou como dizem as “entidades”. E são entidades diferentes, e também há a evocação dos mortos para que esses venham, falem e tragam palavras para as pessoas que os evocam. Você vê quando morre alguém, eles dizem: “Olha, o espírito do seu marido está aparecendo no centro ‘tal’, no ‘terreiro tal’, enviando mensagens”. E a pessoa, como está com o coração machucado, acaba indo, infelizmente, a esses lugares. E não estou dizendo que isso está certo; muito pelo contrário: São Paulo explica que atrás dos espíritos evocados está o demônio. E é claro que o inimigo de Deus sabe tudo sobre você e sobre os nossos entes queridos, por isso, ele usa destas táticas para enganar e segurar as pessoas nessas práticas. E, graças a Deus, não é o seu ente querido que vem quando o chamam, pois ele foi para Deus, e está em Deus. Quem fala lá com a voz dos seus entes queridos, na realidade, são espíritos malignos. E quanta gente cai nesta história.

Existem os dois tipos de espiritismo: os que se dizem de “mesa branca”, os chamados kardecistas, nobres, intelectuais, e o outro, o de “umbanda”. Mas quero explicar algo a vocês: é tudo igual, eles têm por primeiro princípio a reencarnação. E que triste é você acreditar que você não é você, que apenas é um espírito encarnado em você. E que o que você tem aí é somente uma carne, porque você é uma pessoa de séculos atrás, e daqui a pouco, quando morrer, você vai se encarnar em outro. E como no Brasil foi se criando uma mentalidade reencarnacionista! E o demônio fez isso para nos enganar.

Mas há uma gestação só, quando morrermos vamos para o céu! É esse o nosso destino, o céu está esperando por você! Imagine que coisa terrível: de repente, você morre, o seu corpo é enterrado, e imagine que o seu espírito fique andando por aí. E as pessoas são convencidas disso por meio de forças malignas. Por essa razão, quando aquelas mães e pais de santo recebem aqueles espíritos, na verdade, estão sendo enganados.

Tanto os kardecistas quanto os espíritas de terreiro fazem a cabeça da pessoa, ou seja, convencem-nas, e somente pela força do Espírito Santo elas serão convencidas da verdade, como nos ensina a Palavra de Deus: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Foi uma luta escrever este livro “Sim, sim! Não, não!” Foi uma grande luta espiritual, tanto que eu o tive de reescrever.

Peguem a Palavra em Deuteronômio 18, 9 seguintes. E Levítico 19,31 e seguintes:
"Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 20:7).

Jesus retoma esta Palavra no “Sermão da Montanha”: “Sereis perfeitos, como vosso Pai do Céu é perfeito” (Mt 5,48. 20). E “Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 19, 3c). É como se Deus estivesse dizendo e assinando embaixo: “Eu sou o Senhor!”

“Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 19, 31). É como se Ele dissesse: “Eu estou mandando, pois Eu sou o Pai, e sei o que é bom para os meus filhos”. Para Deus isso é uma traição, um adultério, pois atrás disso tudo está o demônio. O Senhor também condena os atos daqueles que fazem invocações dos mortos e adivinhações.

Deus escolhe Abraão, que também estava em uma terra idolatra. E o Senhor o traz [Abraão], que já era velho e sua esposa Sara, para conduzir o povo d’Ele. O Senhor fez isso para que esse povo fosse preservado. Se os israelitas invocassem os espíritos, e consultassem adivinhos, eles estariam contaminando todo o povo. E Deus precisava de um povo santo, para trazer o Messias, o Salvador, para todos os outros povos.

O Catecismo da Igreja Católica – 2116 e 2217 – também fala que essas práticas contradizem a Deus. Você sabe que as pessoas quando vão buscar essas práticas, muitas intencionam fazer coisas boas, mas também há muitas que querem praticar o mal. Muitas vezes, nestes terreiros há imagens de Nossa Senhora, de santos, mas é para enganar as pessoas, pois por detrás delas estão as entidades malignas, como, por exemplo, Iemanjá, que é uma dessas entidades. E veja os trabalhos que eles pedem para se fazer: com galinha preta, velas, entre outros, isso tudo são os sacrifícios que o demônio quer que sejam feitos a ele. E muitas pessoas dizem: “Mas deu certo, a pessoa conseguiu o que queria”, mas é claro porque o príncipe deste mundo também tem poderes, e pode dar coisas, mas ele vai cobrar as pessoas, que o procuraram, mais tarde.

E outras pessoas reclamam, dizendo: “Eu já rezei tanto, mas Deus não me deu o que eu precisava”. E por que Deus não dá? Porque Deus é Pai e sabe o que é bom para nós. É como o pai e a mãe que não podem dar tudo aos filhos, porque se eles fizerem isso, eles perderão o controle da situação, criando filhos mal-educados. Muitas pessoas querem controlar e manipular a Deus.

E mais terrível ainda é que quando as pessoas conseguem o queriam nestes lugares, pois acabam, muitas vezes, travando um verdadeiro pacto com o príncipe deste mundo, que domina este mundo de pecado, crime, de vícios. E quando elas o buscam e conseguem, acabam contraindo um pacto com ele, contraindo uma dívida com o demônio. É como no tráfico de drogas, imagine o que acontece com quem não paga os traficantes. A droga é dada no começo de graça, como por exemplo, nas portas das escolas, e quando os coitadinhos já estão acostumados e viciados, então, têm de pagar para obter mais. O inimigo de Deus não é claro, é mentiroso, pois é o pai da mentira, e o que ele quer é comprar a sua alma. Por meio das coisas que ele deu às pessoas que o procuraram e invocaram, ele vai cobrar delas e dos entes queridos delas.
Por isso tudo, São Paulo é muito claro: “Não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1 Cor 10,20-22).

E a primeira coisa a fazer é desfazer todo o trato contraído com o Maligno, porque quando se faz um contrato, é preciso fazer um "destrato", renunciando-o. Diante de Jesus, do Senhorio de Jesus, você vai renunciar do fundo do coração a todo pacto que tenha contraído com ele, arrependendo-se de tudo o que você fez, renunciando diante Deus, fazendo um "destrato".

Pe. Jonas Abib

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