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quarta-feira, 31 de março de 2010

DE NOVO? É DE COÇAR A BARBA. MAS QUER SABER: É BOM!

Novamente os do mundo chegam com mesmo discurso de sempre: “a Igreja fez isso!”. “O papa fez aquilo!” Já deixou de ser ódio para se tornar vício. As pessoas estão mentalmente viciadas em falar mal da Igreja, do papa, dos Padres e dos fundadores. Até aí não tem problema. O próprio Jesus disse que seria assim. O mundo não nos odeia primeiro. Antes, odeia a Jesus.

Porém, o que me faz coçar a barba são os ditos e benditos cristãos ficarem em dúvida após escutarem a mocinha bonitinha da emissora pagã falando mal de nossa Fé Católica. Isso deve doer no já chagado coração de Jesus. De novo a mesma ladainha. Um povo que não quer deixar uma vida de pecado faz de tudo para se justificar atacando a Igreja, ao Papa e a nós, leigos.

Mas quer saber: é bom. O próprio mundo está separando o joio do trigo. Deus não está fazendo força alguma. A “auto-separação” já está acontecendo. E dentro da Igreja. Os de pensamento do mundo estão se confrontando com os de “pensamento de Cristo”.

E mais uma vez o mundo vai se levantar com a mesma ferida de morte. E isso é bom, apesar de certos flagelos e perseguições. É bom que se discuta aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, “descrucificação” das repartições públicas, padres pedófilos. Só assim os filhos da luz poderão se manifestar. Aquilo que é crime deve ser punido. E o que é Glória de Deus deve brilhar nos fiéis. A Glória não é nossa. É de Deus. E esta Glória não será esvaziada pela multidão dos perseguidores. O número de cristão daqui a pouco nem mais importará. O que vai “contar ponto” é a fidelidade dos que insistem em permanecer com Deus até o fim.

O Senhor chamou a todos, mas, salvou a muitos. Nem todos quiseram seguir ao Mestre. E, ao que tudo indica estes pequenos focos de cristãos que crêem na Salvação já passam pelas perseguições dos “últimos dias”. Um prólogo da abertura dos selos do livro da vida.

As taças se derramam e os sangues dos mártires nos serão vias de fidelidade. Louvemos pelas perseguições em casa, no trabalho, na própria Igreja. A Fidelidade deve ser comprovada.

Réplica do Santo Sudário é exposta em Curitiba

Pela primeira vez na América Latina, acontece uma exposição científica sobre o Santo Sudário - o lençol de linho que, segundo a tradição, cobriu o corpo de Jesus Cristo após sua morte e que conserva Sua imagem gravada no tecido.

A exposição "Quem é o Homem do Sudário" acontece no Palladium Shopping Center de Curitiba (PR) e vai até o dia 30 de junho.

A iniciativa é de um grupo de empresários da cidade, que patrocinou a vinda das peças e, após a exposição, doará o material à Arquidiocese de Curitiba.

Segundo a assessora da mostra, Paula Batista, todos os estudos feitos até hoje no Santo Sudário - o último foi em 2006, com o holograma - serão apresentados na exposição.

O público poderá ver o fac-símile (reprodução fiel) do Sudário que está em Turim, na Itália, as réplicas dos flagelos, da coroa de espinhos e dos pregos feitos em Israel, assim como os hologramas, em tamanho natural da imagem, produzidos pelo cientista holandês Petrus Soons, além de ilustrações, painéis e infográficos que explicam, de forma dinâmica, os resultados do estudo sobre o tema.

Também estão na exibição moedas originais da época de Pôncio Pilatos e uma estátua de bronze que reproduz a posição em que o Homem do Sudário se encontrava quando a imagem foi produzida no pano.

A assessora conta que o Arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti, visitou a exposição no domingo e deu sua benção. Ela explica ainda que já se pensa na possibilidade de levar a mostra para outros lugares do Brasil, mas não há nada confirmado, pois a exposição conta com algumas peças muito pesadas, principalmente a estátua, que é a réplica do tamanho original, e para isso será preciso estudar melhor a logística para que isso aconteça.

O ingresso para a exposição custa R$ 5,00. Estudantes, professores, idosos e doadores de sangue pagam meia-entrada e crianças com menos de 10 anos não pagam. Mais informações no site www.homemdosudario.com.br.

O verdadeiro Santo Sudário está na Catedral de Turim, na Itália, e depois da restauração, feita em 2002, será exposto ao público de 10 de abril a 23 de maio deste ano. O Papa Bento XVI irá a Turim, no dia 2 de maio, para vê-lo de perto.

São Guido


Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã.

No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual.

Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.

Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.

A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exerce-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade.

São Guido, intercede a Deus por nós!

terça-feira, 30 de março de 2010

A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna

Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.

Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.(1)

Breve resumo da história

Imagem miraculosa de Nossa Senhora de Guadalupe
No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.

Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos, portanto nada deveria restar dele.

Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.

No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.

Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.

Os olhos da imagem

Um olho da Imagem visto de perto
Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

Tentativa de apagar o milagre

Assim como meu conhecido não desejava falar do Santo Sudário, outros não querem ouvir falar dessa imagem, que representa para eles problemas insolúveis. O anarquista espanhol Luciano Perez era um desses, e no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum.

E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e, verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. Terão essa mesma honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como não há pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não deseja acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de pessoas, pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem honestas consigo mesmas.

Milagre recente de Guadalupe



Neste Ultimo Milagre, a Virgem de Guadalupe dirige seu doce e penetrante olhar em direção a Você comunicando uma linda mensagem de amor.

Ocorrido na cidade de Coro, Venezuela em Dezembro de 2006.

Uma Imagem Peregrina Da Virgem de Guadalupe foi Benta pelo Papa João Paulo II dois meses antes de sua morte e Como Padroeira da América Latina foi enviada para a Venezuela.

Durante a entronização da imagem dentro da igreja foram tiradas diversas fotografias das Famílias oferecendo flores à Santa Virgem. Alguns dias depois do evento, Elvim Perz ao analisar seu trabalho para escolher fotos para divulgação, que surpresa! Observou-se que as mãos da Virgem se elevaram em posição de oração e seus lindos olhos se fixaram na direção de seu observador “o fotografo” que naquele instante registrava com sua lente o movimento das pessoas e não a imagem propriamente dita. Ao se comparar as fotografias nota-se claramente uma transfiguração na mudança de posição do seu olhar. O fato foi comunicado ao Bispo e deixado à sua disposição para a divulgação dos fatos, o mesmo pronunciou lindas palavras de apoio aos fieis demonstrando os acontecimentos extraordinários e a grandiosidade que isto representa.

Como se haveria de esperar todos pensaram ser um truque fotográfico muito comum nos dias de hoje (veja ex) ou apenas um erro de posição da câmera, as fotografias foram analisadas por fotógrafos especialistas os quais não encontraram indícios de nenhum truque de montagem fotográfica.

A imagem original tem em sua fisionomia olhos voltados para baixo e não olhando em direção ao observador, como uma imagem rígida poderia ter-se movimentado e logo apos ter-se voltado ao normal? Ninguém percebera tal movimento, apenas o registro fotográfico capturou aquele instante para a eternidade, somando mais um a tantos milagres realizados pela Imperatriz da América.

Este Testemunho se encontra publicado originalmente no site Venezuelano Reina del Cielo Postado em – 16 de fevereiro de 2007, com duas fotografias tiradas no mesmo dia e local mostrando se nitidamente que a posição do olhar da Virgem de Guadalupe está posicionado fitando diretamente em seus olhos, como quem estaria transmitindo uma mensagem individual especialmente direcionada a voce que olha em seus olhos.

O site acima divulga uma nota juntamente com as fotos, de que se trata de uma noticia e não de um milagre já aceito pela Igreja, apesar dos estudos preliminares sobre o assunto e das confirmações iniciais o fato foi encaminhado aos Responsáveis do Vaticano para a declaração oficial da Igreja Católica.

A Manifestação da Virgem de Guadalupe à um nativo do novo continente Mexicano, causou a abertura em massa dos corações dos nativos que até então apegados aos seus costumes ancestrais não aderiram à fé Católica, hoje o México Graças aos milagres e manifestações da devoção à Santíssima Virgem tem garantido ao México a posição em percentual de um dos países mais Católicos do Mundo. Por outro lado na Venezuela a Igreja tem tido grandes dificuldades de convivência com a esquerda de Hugo Chaves, sendo que a poucos dias uma bomba foi detonada às portas da Nunciatura Apostólica, nitidamente como um ato de intimidação às declarações da Igreja contra situações anti-humanitárias ocorridas naquele país.

Através de suas manifestações em todo o mundo Maria tem transmitido mensagens de amor e paz, pedindo aos católicos que se dediquem mais à oração do terço, a participação na Santa Missa e a vivencia dos sacramentos, principalmente a Eucaristia.

São João Clímaco


O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. Foi o lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas também pelo significado histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam a solidão da vida eremítica.

Assim, já no século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.

João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes para sua parca refeição e só se reunia aos demais monges nos fins de semana, para um culto coletivo.

Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procura-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.

Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro importantíssimo que teve ampla divulgação na Idade Média, "Escada do Paraíso". Livro que lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em grego, significa "aquele da escada". No seu livro ele estabeleceu trinta degraus necessários à subir para alcançar a perfeição da alma.

Trata-se de um verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e ascética, para os noviços e monges, onde descreveu, degrau por degrau, todas as dificuldades a serem vividas, a superação da razão e dos sentidos, e que as alegrias do Paraíso perfeito serão colhidas no final dessa escalada, após o transito para a eternidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.

São João Clímaco, rogai por nós!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Tirai a pedra...

“Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?” (João 11:39-40)

Uma das primeiras reações das pessoas, diante de problemas de difíceis soluções, é só enxergar obstáculos. Foi o que Maria enxergou: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. De nada adiantaria remover a pedra da entrada do túmulo de seu irmão Lázaro.

Fazer Lázaro voltar à vida era uma tarefa impossível aos homens, mas possível a Deus. Remover a pedra, porém, era uma tarefa que os homens poderiam fazer. E Jesus deixou esse trabalho a cargo deles.

Um milagre requer uma parceria entre Deus e o homem. O homem entra com a fé; Deus entra com a ação sobrenatural. Se o homem não entra com sua parte, a fé, o milagre não vem, pois “sem fé é impossível agradar a Deus”. É óbvio que Deus pode fazer tudo só, mas agrada a Deus a fé nele depositada pelo homem. Por isso a Bíblia diz: “Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração” (Salmo 37.4)

O evangelho de Mateus (13.58) registra que Jesus deixou de fazer milagres em Nazaré devido à incredulidade das pessoas. Uma coisa é a fé teórica; outra coisa é a fé provada, vivenciada; é a maravilhosa experiência da relação homem/Deus nos momentos mais difíceis da vida.

Há vezes em que, diante de uma tribulação, de um problema de difícil solução, sentimo-nos desanimados, abatidos, e não temos disposição para remover a pedra que impede nosso acesso à solução dos problemas; só pensamos no “mau cheiro” dos problemas.

Mas Deus, que é maior que todos os problemas, nos diz: Tirai a pedra! Se nós não removermos a pedra da nossa incredulidade, se não exercermos a nossa fé, perderemos a oportunidade de dizer, como Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42.5)

Você está passando por alguma situação difícil? Esse problema já é de “quatro dias” e já “cheira mal”? Já recorreu a Deus e a resposta ainda não chegou? Continue confiando; Ele sabe o tempo de te dar a bênção.

Não desanime. Remover a pedra significa fazer a sua parte para a solução do problema. Exerça sua fé, mas Ele espera que você faça sua parte, sem o que você não verá a glória de Deus.

Era impossível a Naamã mergulhar no rio sete vezes para ficar curado da lepra? Não. Era impossível aos discípulos lançarem a rede outra vez ao mar para terem sucesso na pescaria? Não. Era impossível aos apóstolos recolherem cinco pães e dois peixes pra que Jesus os multiplicasse e alimentasse a multidão? Não. Era impossível aos serventes nas bodas em Caná da Galiléia encherem as talhas com água para que Jesus a transformasse em vinho? Não.

Queremos ver milagres em nossa vida? Não duvidemos das promessas de Deus. Se diante de um problema Ele nos mandar remover a pedra que serve de obstáculo à solução esperada, obedeçamos.

Deus sabe até onde vai a nossa capacidade de lutar, e não deixará que carreguemos fardos superiores à nossa força. Ele não espera o impossível de nós, e sabe o tempo certo de agir em nosso favor.

Então, quando diante de um problema sentires que, realmente, nada podes fazer, e que se esgotou toda tua capacidade física, mental, emocional e espiritual... lembra-te que Deus é maior que todos os problemas, e que ainda te resta a fé.

Disse Jesus: “No mundo passais por aflições; mas tende bom animo; eu venci o mundo.” (João 16.33).

Se você conhece alguém que está abatido em conseqüência de aflições, que está enfrentando momentos difíceis em sua vida, repasse esta mensagem; abençoe uma vida, tal qual fomos um dia abençoados, pois nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus (Romanos 8.35)

Autor: Nerivaldo

São Segundo de Asti


egundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século I e profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos, quantos pudesse. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo, aprendendo especialmente com o mártir Calógero de Bréscia, com o qual se identificou, procurando-o para conversar inúmeras vezes.

Além disso, Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este encontro foi decisivo para a sua conversão.

Entretanto, esta só aconteceu mesmo durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.

Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia, que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e quinhentos metros cúbicos de volume d'água por segundo, nos seiscentos e cinqüenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália.

Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano 119.

No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29 de março.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Santa Mônica: Exemplo de mãe e esposa apresenta "fórmula para não brigar"

Mônica nasceu em Tagaste (África do Norte) a uns 100 quilômetros da cidade de Cartago no ano 332. Seus pais encomendaram a formação de suas filhas a uma mulher muito religiosa mas de muito forte disciplina.

Ela desejava dedicar-se à vida de oração e da solidão (como seu nome indica) mas seus pais dispuseram que tinham que casar-se com um homem chamado Patrício.

Este era um bom trabalhador, mas com um terrível mal gênio, e além disso mulherengo, jogador e sem religião e nem gosto pelo espiritual.

A fez sofrer o que não está escrito e por trinta anos ela teve que agüentar os tremendos estalidos de ira de seu marido que gritava pelo menor motivo, mas este jamais se atreveu a levantar a mão contra ela. Tiveram três filhos : dois homens e uma mulher. Os dois menores foram sua alegria e consolo, mas o mais velho Agostinho, a fez sofrer por dezenas de anos.

Fórmula para não brigar

Naquela região do norte da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam a Mônica porque seu marido era um dos homens de pior gênio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e ao contrário os esposos delas as agrediam sem compaixão.

Mônica respondeu-lhes: "É que quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga...não brigamos". Esta formula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa.

Patrício não era católico, e ainda que criticasse o muito rezar de sua esposa e sua generosidade tão grande com os pobres, nunca se opunha a que ela se dedicasse a estas boas obras, e quiçá por isso mesmo conseguiu sua conversão.

Mônica rezava e oferecia sacrifícios por seu marido e ao fim alcançou de Deus a graça de que no ano 371 Patrício se deixasse batizar, e que o mesmo o fez a sogra, mulher terrivelmente colérica que por meter-se demasiadamente no lar de sua nora tinha amargado a vida da pobre Mônica. Um ano depois de seu batismo, morreu santamente Patrício, deixando a pobre viúva com o problema do filho mais velho.

Patrício e Mônica tinham se dado conta de que seu filho mais velho era extraordinariamente inteligente, e por isso o enviaram à capital do estado, a cidade de Cartago, para estudar filosofia, literatura e oratória. Mas Agostinho teve a desgraça de que seu pai não se interessasse por seus progressos espirituais. Somente lhe importava que tirasse boas notas, que brilhasse nas festas sociais e que se sobressaísse nos exercícios físicos, mas sobre a salvação de sua alma, não e interessava nem lhe ajudava em nada. E isto foi fatal para ele, pois foi caindo de mal a pior em pecados e erros.

A conversão do filho

Em Milão: Mônica se encontrou com o Santo mais famoso da época, Santo Ambrósio, arcebispo dessa cidade. Nele encontrou um verdadeiro pai cheio de bondade e de sabedoria que foi guiando-a com seus prudentes conselhos.

Além disso, Agostinho ficou impressionado por sua enorme sabedoria e a poderosa personalidade de Santo Ambrósio e começou a escutá-lo com profundo carinho e a mudar suas idéias e entusiasmar-se pela fé católica.

E aconteceu que no ano 387, Agostinho, ao ler umas frases de São Paulo sentiu a impressão extraordinária e se propôs a mudar de vida. Enviou longe a mulher com a qual vivia em união livre , deixou seus vícios e maus costumes. Se fez instruir na religião e na festa da Páscoa da Ressurreição desse anos fez-se batizar.

Agostinho, agora convertido, dispôs voltar com sua mãe e seu irmão, a sua terra, na África, e foram ao porte de Ostia a esperar o barco.

Mas Mônica já tinha conseguido tudo o que esperava nesta vida, que era a conversão de seu filho. Já poderia morrer tranqüila. E aconteceu que estando aí em uma casa junto ao mar, à noite ao ver o céu estrelado conversando com Agostinho sobre como serão as alegrias que teria no céu ambos se emocionavam comentando e meditando as alegrias celestiais que os esperavam.

Em determinado momento exclamou entusiasmada: "E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus". Pouco depois invadiu-lhe uma febre, e em poucos dias se agravou e morreu. A única coisa que pediu a seus dois filhos é que não deixassem de rezar pelo descanso de sua alma. Morreu em 387 aos 55 anos de idade.

Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.


Fonte: ACI

São Ludgero


Ludgero nasceu no ano 742 em Zuilen, Friesland, atual Holanda, e foi um dos grandes evangelizadores do seu tempo. Era descendente de família nobre e, dedicado aos estudos religiosos desde pequeno. Ordenou-se sacerdote em 777, em Colônia, na Alemanha. Seu trabalho de apóstolo teve início em sua terra natal, pois começou a trabalhar justamente nas regiões pagãs da Holanda, Suécia, Dinamarca, ponto alto da missão de São Bonifácio, que teve como discípulos São Gregório e Alcuíno de York, dos quais foi seguidor também Ludgero.

Mais tarde, foi chamado pelo imperador Carlos Magno para evangelizar as terras que dominava. Entretanto, este empregava métodos de conversão junto aos povos conquistados, não condizentes com os princípios do cristianismo. Logo de início, por exemplo, obrigava os soldados vencidos a se converterem pela força, sob pena de serem condenados à morte se não se batizassem.

Como conseqüência dessa atitude autoritária estourou a revolta de Widukindo e Ludgero teve que fugir, seguindo para Roma. Depois foi para Montecassino, onde aprimorou seus estudos sobre o catolicismo e vestiu o hábito de monge, sem contudo emitir os votos.

A revolta de Widukindo foi a muito custo dominada em 784 e o próprio Carlos Magno foi a Montecassino pedir que Ludgero retornasse para seu trabalho evangelizador, que então produziu muitos frutos. Pregou o evangelho na Saxônia e em Vestfália. Carlos Magno ofereceu-lhe o bispado de Treves, mas ele recusou. Ludgero emitiu os votos tomando o hábito definitivo de monge e fundou um mosteiro, ao redor do qual cresceu a cidade de Muester , cujo significado, literalmente, é mosteiro, e da qual foi eleito o primeiro bispo.

Ludgero não parou mais, fundou várias igrejas e escolas, criou novas paróquias e as entregou aos sacerdotes que ele mesmo formara. Ainda encontrou tempo para retomar a evangelização na Frísia, realizando o seu sonho de contribuir para a conversão de sua pátria, a Holanda, e fundar outro mosteiro, este beneditino, em Werden, antes de morrer, que ocorreu no dia 26 de março de 809.

O corpo de Ludgero foi sepultado na capela do mosteiro de Werden. Os fiéis tornaram o local mais uma meta de peregrinação pedindo a sua intercessão para muitas graças e milagres, que passaram a ocorrer em abundância. O culto à São Ludgero, que ocorre neste dia é muito intenso especialmente na Holanda, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Itália, países cujo solo pisou durante seu ministério.

São Ludgero, rogai por nós!!

Tá na hora de Gritaaar!!!

Não sei você, mas toda vez que eu assisto uma notícia ruim na TV - e tem de monte! - fico meio angustiada. Bate lá no fundo uma tristezazinha misturada com um certo medo de como será o futuro. Você já passou por isso?

Nesses momentos me vinha à cabeça: “Jesus, essa luta que temos travado é muito injusta! A gente trabalha, luta, se esforça, evangeliza, canta, prega, dança, planta bananeira, pinta, borda e sapateia, mas parece que nada muda nesse mundo! Essa nossa luta contra o mal é muito injusta!”.

Depois de falar isso pra Jesus algumas vezes ele foi me ensinando uma lição. Ele me ensinou que simplesmente o mal tem feito mais barulho, mas isso não quer dizer que ele tem prevalecido e muito menos que tem vencido. A vitória nós já sabemos de quem é. A vitória é de Jesus! E Ele mesmo foi me ensinando que quanto mais barulho o mal fizer, mais trabalho nós teremos pela frente e teremos que falar CADA VEZ MAIS ALTO!

Espero que as más notícias do dia a dia não mais entristeçam o seu coração, mas sejam um impulso pra que a sua juventude seja cada vez mais direcionada a uma entrega radical àquele que é vitorioso. Como diz o apóstolo Paulo - de quem sou fã - “Não somos, absolutamente, de perder o ânimo para nossa ruína; somos de manter a fé, para nossa salvação!” Heb 10, 39.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Nossa Senhora rainha dos Anjos

Os anjos também estão a serviço da Virgem Maria. Eles sabem quanto Ela quer fazer a nosso favor, a favor da Igreja e das famílias. Creia: Maria assumiu a missão de defender e restaurar nossas famílias. Os anjos sabem disso e colocam-se à disposição para entrar em combate.

Quando você reza o terço, tenha a absoluta certeza de que não está sozinho: miríades de anjos vêm orar com você e dizer: “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus”; eles não precisam dizer “rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte”, mas reforçam nossa oração e fazem um clamor ao nosso lado, quando reconhecemos que somos pecadores.

Muito mais do que interceder por nossos problemas, os anjos pedem por nós. Quando você ora, qualquer que seja a forma de oração, de modo especial quando com Maria, os Anjos intervêm, lutando a seu favor. Eles sabem de que forma e com quem combater; sabem onde os inimigos se escodem e vão expulsá-los, libertando-nos e trazendo-nos a salvação do Senhor.

Fonte: www.cancaonova.com

Anunciação de Nossa Senhora

Numa pequena casa da cidade de Nazaré, ocorreu o acontecimento mais importante da História da humanidade: a Encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade no seio puríssimo de Maria. A Santa Igreja comemora esse transcendental acontecimento a 25 de março, precisamente nove meses antes do Natal.

O evangelista São Lucas narra o fato com simples palavras.

O valor da graça

Inclinando-se respeitosamente diante da Santíssima Virgem, o Arcanjo São Gabriel disse-lhe: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo" (Lc 1, 28).

Consideremos as palavras: Cheia de graça. A menor das graças vale mais que todo o universo material. Pois a graça é a participação da vida divina. Se tivéssemos que escolher entre a menor das graças e todos os tesouros do mundo, deveríamos, sem a menor hesitação, preferir a graça.

Ora, desde o primeiro instante da concepção, que foi imaculada, a graça divina inundara a alma de Maria e essa graça não cessaria de crescer em proporções que desafiam os cálculos de nossas débeis inteligências. Por isso, São Gabriel A chamou: Cheia de graça.

Humildade da Virgem

Maria Santíssima compreendia perfeitamente a imensidade de Deus e o nada da criatura. Devido à sua prodigiosa humildade, Ela se espantou ao ouvir aqueles louvores.

Vendo a mais perfeita das criaturas ter sentimentos tão despretensiosos, o embaixador celeste acrescentou: "Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus; eis que conceberás e darás à luz um Filho, a Quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será o Filho do Altíssimo. Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e reinará eternamente e o seu reino não terá fim" (Lc 1, 30,33).

Espírito profundamente lógico de Nossa Senhora
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Logo após o primeiro elogio feito por São Gabriel, a Santíssima Virgem "meditava que saudação seria esta" (Lc 1, 29).

E quando o anjo anunciou-lhe que Ela seria Mãe de Deus, a Virgem indagou: "Como se fará isso, pois Eu não conheço varão?". E ele respondeu-lhe: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá. E, por isso mesmo, o Santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35-37).

União Hipostática

Compreendendo ser essa a santíssima vontade de Deus, a Virgem disse ao Anjo: "Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra" (Lc 1, 38).

poderosa, ó eficaz, ó augustíssima palavra! -- exclama São Tomás de Vilanova (1488-1555). Com um Fiat (faça-se) criou Deus a luz, o céu, a terra, mas com este Fiat de Maria um Deus se tornou homem como nós".

Então operou-se a maior de todas as maravilhas. Pela ação do Espírito Divino começou a formar-se no seio da Virgem puríssima o corpo do Menino Jesus. O mesmo Espírito Santo uniu a esse corpo uma alma humana e juntou corpo e alma à Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Essas três partes de uma mesma operação foram simultâneas, e esse sublime mistério é denominado pela Teologia de União Hipostática. Na Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo -- verdadeiro Deus e verdadeiro Homem -- se unem as naturezas divina e humana.

Maria, Mãe de Deus

A Virgem é Mãe de Deus porque gerou alguém que é Deus. Não é, porém, Mãe da Divindade ou da natureza divina; é Mãe duma Pessoa Divina enquanto produziu, no tempo, a natureza humana dessa Pessoa.

Ora, Maria é mãe no sentido próprio. Pois o sujeito gerado é Deus ou uma Pessoa Divina, e não uma pessoa humana que depois foi feita Deus. O filho da Virgem é Deus no momento da concepção. No mesmo instante em que foi homem, foi Deus e homem, porque a natureza humana de Jesus estava destinada a subsistir, unida à natureza divina, na Segunda Pessoa divina.

Esses pontos são doutrina de fé, explicitamente definida e de primeira importância no dogma da Encarnação, pois compreende:

1. A declaração da natureza humana de Cristo, sem a qual não haveria a maternidade de Maria.
2. A declaração da natureza divina de Cristo; do contrário, o filho de Maria não poderia chamar-se Deus.
3. A declaração da união hipostática das duas naturezas na mesma pessoa, a divina; só assim pode ser um mesmo, o filho de Deus-Pai e o filho de Maria.
4. A declaração desta união desde o instante da concepção de Cristo; do contrário, a mãe de Cristo-Homem não se poderia chamar e ser Mãe de Deus.
Maria é chamada verdadeiramente Mater Dei, em latim, ou Theotokos, em grego, conforme definiu solenemente o Concílio de Éfeso, no ano de 431.
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Fontes de referência:
- Santo Afonso Maria de Ligório,
Glórias de Maria Santíssima,
Vozes, 1964.
- Cônego Raymond Thomas de Saint-Laurent,
La Vierge Marie, Aubanel Frères - Avignon, 1927.
Frei J. Armindo Carvalho, O.P., Maria no plano de Deus, Cadernos Culturais, 1, Braga, 1958.

Orvieto Bolsena Itália – 1263


Jesus tinha pedido à Beata Juliana de Cornillon (†1258) a introdução da festa de “Corpus Domini” no calendário litúrgico da Igreja. O Pe. Pedro de Praga, da Boêmia, celebra uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, e então, ocorre o milagre: da hóstia consagrada caem gotas de sangue sobre o corporal... O Papa Urbano IV (1262´1264), residia em Orvieto e ordena ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena a Orvieto. O Papa emitiu a Bula Transiturus de mundo, em 11/08/1264, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, seja celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.

Santo Irêneo de Sírmium


Irêneo foi martirizado no século IV, sob a perseguição sangrenta e implacável do imperador Diocleciano. Era bispo de Sírmium, na Panônia. Atualmente Mitrovica, na Hungria. Não há muitos dados sobre sua vida, até ser condenado por ser cristão e levado à presença do governador da Hungria, Probo. Fora casado, mas ao assumir o sacerdócio se tornou celibatário, como era necessário naqueles tempos.

Além destas informações, temos sobre ele o relato do processo e do seu julgamento. Probo, o próprio governador que o interrogou, não se conformava com o fato de o bispo não exprimir vontade alguma de salvar sua vida, sacrificando aos deuses pagãos, como dizia o decreto do imperador romano. Assim, fez de tudo para que ele mudasse de idéia. Depois que Irêneo se recusou ao sacrifício ordenado, foi amarrado a um cavalete e torturado. Como nem ao menos reclamasse, Probo mandou buscar todos os membros de sua família. Vieram mãe, esposa e filhos e todos passaram a chorar por ele, ao redor do instrumento de tortura, pedindo que ele abrisse mão de sua condição de cristão. Igualmente, de nada adiantou. Não renegou a fé em Cristo.

Irêneo foi levado então de volta ao cárcere, onde durante dias permaneceu sendo espancado continuamente. Mais uma vez levado à presença do governador, o bispo novamente se negou a obedecer às ordens do imperador. Probo mandou então que ele fosse jogado no rio. Só então o bispo Irêneo reclamou: não admitia que tivessem dó dele por ser cristão, já que não tiveram do Cristo. Exigia ser passado a fio de espada. Irado com a insolência do religioso, Probo mandou então que fosse decapitado. Era o dia 25 de março de 304.

A Igreja celebra a festa litúrgica de Irêneo de Sírmium, no dia de sua morte.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Milagre de Lanciano

Há mais de 12 séculos deu-se o primeiro e mais prodigioso Milagre Eucarístico da Igreja Católica. Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de São Legoziano os Monges de São Basílio, e entre eles havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue. Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo-o orar continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração. Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia converter´se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse: "Ó bem aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!" A estas palavras os fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o Monge num novo Tomé. A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornando-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre o amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de forma e tamanhos diferentes. Serenada a emoção de que todo o povo foi tomado, e dadas aos Céus as graças devidas, as relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim mandado construir pelas pessoas mais credenciadas do lugarejo. A partir de 1713 até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal. Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, a partir de 1574, veio juntar-se o pronunciamento da Ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório. Foi em novembro de 1970 que os Frades Menores Conventuais, sob cuja guarda se mantém a Igreja do Milagre (desde 1252 chamada de São Francisco), decidiram, devidamente autorizados, confiar a dois médicos de renome e idoneidade moral a análise científica das relíquias. Para tanto, convidaram o Dr. Odoardo Linoli, Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e livre docente de Anatomia e Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica para, assessorado pelo Prof. Ruggero Bertelli, Prof. Emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena, proceder aos exames. Após alguns meses de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo os resultados das análises: "A Carne é verdadeira carne, o Sangue é verdadeiro sangue. A Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes materiais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário." E antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas realizadas em Arezzo, os Doutores Linoli e Bertellli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes termos: "E o Verbo se fez Carne!". É assim que o Milagre de Lanciano, desafiando a ação do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que "Comei e bebei todos vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós.", mais do que uma simples simbologia como possa parecer, é o sinal divino de que no Sacramento da Comunhão está o alimento da nossa esperança nas Promessas de Cristo para nossa Salvação: "Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia." (Jo 6,55).

Tão Sublime Sacramento, adoremos neste altar, pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar. Venha a Fé por suplemento os sentidos completar. Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador. Ao Espírito exaltemos na Trindade Eterno Amor. Ao Deus Uno e Trino demos a alegria e o louvor. Amém.

(São Tomás de Aquino)

Oração

Ó Jesus, Pão vivo descido do céu, como é grande a Vossa bondade!

Para perpetuar a fé na Vossa Presença Real na Eucaristia, com extraordinário poder, vos dignastes mudar as espécies do pão e do vinho em Carne e Sangue, como se conservam no Santuário Eucarístico de Lanciano. Aumente sempre mais a nossa fé em Vós, Senhor sacramentado! Ardendo de amor por Vós, fazei com que, nos perigos, nas angústias e nas necessidades, só em Vós encontremos auxílio e consolação, ó divino Prisioneiro dos nossos tabernáculos, ó Fonte inesgotável de todas as graças. Suscitai em nós a fome e a sede do Vosso alimento eucarístico para que, saboreando este pão celeste, possamos gozar da verdadeira vida agora e sempre. Amém.

O Jornaleiro

Havia um jornaleiro que vivia mal humorado, não gostava do que fazia, e ficava sempre irritado, quando as pessoas chegavam, ele pensava: "Já vem me tirar o sossego".

Diariamente uma jovem ia a banca comprar jornal, mas o jornaleiro sempre a tratava mal, jogando o jornal, achando ruim pois tinha que fazer o troco todo dia, e isso se repetia dia após dia...

Até que um dia a jovem vai à banca com sua amiga, o jornaleiro pensa: "Já não bastava uma, agora são duas".

A amiga vendo o comportamento do jornaleiro, pergunta a jovem:

- Você compra jornal aqui todos os dias??

- Sim, por quê?

- Este jornaleiro é sempre mal educado oou é só hoje?

- Ora, este é o jeito dele, cada um é coomo é.

- Este cara te trata mal assim todos os dias e você continua tratando-o bem, sendo sempre gentil. Ah, se é comigo... Mas me diga por que você o trata tão bem?

- Sabe minha avó sempre dizia: "que debaaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada".

- Então quer dizer que se uma pessoa te maltrata e ofende você ainda fica numa boa? Como é que você consegue ter toda essa paciência?

- Bem, se a pessoa está mal humorada devve ter lá seus problemas. Não devemos julgar, mas o que eu não posso é deixar que ela decida como eu devo ser. Afinal somos 100% responsáveis pela nossa felicidade e para isso não podemos nos influenciar pelo mal humor dos outros.

- É, você tem umas idéias malucas, mas ppensando bem acho que você tem razão, pois as pessoas felizes são as que não esquentam a cabeça.

- É como vovó também dizia: "gente felizz não enche o sa

Santa Catarina da Suécia


Catarina foi ao mesmo tempo filha, discípula e companheira inseparável da mãe, Santa Brígida, a maior expressão religiosa feminina da história da Suécia. Nascida num berço nobre e cristão, Catarina nasceu em 1331 e recebeu educação e cultura com sólida base religiosa. Aos sete anos de idade, foi entregue às Irmãs do convento de Risberg, que souberam desenvolver totalmente sua vocação, cristalizando os ensinamentos cristãos que já vinha recebendo desde o berço.

Mas, circunstâncias políticas e sociais fizeram com que a jovem tivesse que se casar com um nobre da corte, Edgar, que além de fervoroso cristão era doente. Assim, decidiu aceitar o voto de castidade que Catarina fizera e ele mesmo resolveu adota-lo, vivendo tranqüilos como irmãos. Quando Edgard, ficou paralítico, Catarina passou a cuidar dele com todo carinho e generosidade.

Por ocasião da morte do pai de Catarina, sua mãe Brígida resolveu se voltar totalmente para a vida religiosa, iniciando-a com uma romaria aos túmulos dos apóstolos, em Roma. Pouco tempo depois Catarina conseguiu a autorização do marido para encontrar-se com a ela. Mas, quando estavam em Roma receberam a notícia da morte de Edgard. Então, ambas fizeram os votos e vestiram o hábito de religiosas e não se separaram mais. Catarina ajudou e acompanhou todo o trabalho de caridade e evangelização desenvolvido pela mãe. Fundaram juntas o duplo mosteiro de Vadstena, na Suécia, do qual Brígida foi abadessa, criando a Ordem de São Salvador, cujas religiosas são chamadas de brigidinas.

Catarina, como sua assistente, seguiu-a em todas as viagens perigosas, em seu país e no exterior, sendo muita vezes salvas por um cervo selvagem que sempre aparecia para socorrer Catarina. Foi após uma peregrinação à Terra Santa, que Brígida veio a falecer, em Roma. Catarina acompanhou o corpo de volta para a Suécia e foi recebida com aclamação popular, junto com os restos mortais da mãe, que já era venerada por sua santidade.

Os registros relatam mais fatos prodigiosos, ocorridos com a nova abadessa, pois Catarina foi eleita sucessora da mãe no convento. Eles contam que alguns pretendentes queriam que ela abandonasse os votos e o hábito depois a morte de Edgard. Um, mais audacioso, ao tentar atacá-la, teria ficado cego e só recuperado a visão depois de se ajoelhar aos seus pés e pedir perdão, quando abriu os olhos viu ao lado de Catarina um cervo selvagem. Por isso, nas suas representações sempre há um cervo junto dela.

Entretanto, a rainha-mãe Brígida, depois de falecida passou a operar prodígios, segundo muitos devotos e peregrinos que afirmavam ter alcançado graças por sua intercessão. Por isso, a pedido do povo e das autoridades da corte, a abadessa Catarina foi a Roma requerer do Sumo Pontífice a canonização da mãe, em nome da população do seu país. Alí viveu por cinco anos, interna de um convento onde ficaram registrados sua extrema disciplina, o senso de caridade e a humildade com que tratava os doentes e necessitados.

Catarina, quando voltou para a Suécia, já era portadora de grave enfermidade, talvez pelas horas de duras penitências que praticava. Tinha cinqüenta anos de idade quando faleceu, no dia 24 de março de 1381.

O papa Inocente VIII, confirmou o culto de Santa Catarina da Suécia, em 1484. Mas o seu culto já era muito vigoroso em toda a Europa, uma vez que segundo a população romana ela teria salvado a cidade da inundação do rio Tevere cuja cheia já havia derrubado os diques que o continham.

Santa Catarina da Suécia, rogai por todos nós!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Proteção Divina


O Poder da Oração

Oi povo santo!! A paz de Jesus....
Nas minhas "andanças" pela internet, encontrei essa histórinha, que sinceramente, me arrepiei muito ao ler.
Depois dela, todas as vezes em que sentir necessidade de rezar por alguém, eu irei parar tudo e rezar, e eu tenho certeza, que você também vai fazer isso, de agora em diante.


"Enquanto
eu servia em um pequeno hospital, na África, a cada duas semanas eu ia, de bicicleta, por dentre a selva, até uma cidade próxima, para comprar provisões. Esta era uma jornada de dois dias e era necessário acampar à noite, na metade do caminho.
Em uma dessas jornadas, cheguei a cidade, onde planejava sacar meu dinheiro no banco, comprar medicamentos e provisões, e depois iniciar meus dois dias de jornada de regresso ao hospital.
Quando cheg
uei à cidade, observei dois homens brigando e um deles havia sido seriamente ferido. Tratei dos seus ferimentos e ao mesmo tempo lhe falei do Senhor Jesus Cristo. Viajei por dois dias, acampando à noite, e cheguei em casa sem nenhum incidente.
Duas semanas
depois, repeti minha jornada. Quando cheguei a cidade, fui abordado por aquele jovem homem, cujas feridas eu havia tratado. Ele me disse que sabia que eu levava dinheiro e provisões. Prosseguiu dizendo-me: 'Alguns amigos e eu te seguimos até a selva, sabendo que tu ias acampar à noite. Nós planejamos matar-te e tomar teu dinheiro e medicamentos. Todavia, justamente quando íamos atacar teu acampamento, vimos que estavas protegido por 26 guardas armados'.
Então comecei a rir e lhe disse que com certeza eu estava sozinho no acampamento, no meio da selva. O jovem home
m apontou em minha direção e me falou: 'Não, senhor, não estavas só, pois vi os guardas. Meus cinco amigos também os viram e nós os contamos. Por conta desses guardas, nos assustamos e te deixamos tranqüilo'.
Quando da sua volta o missionário contou isso no sermão, um dos homens da igreja se pôs em pé, interrompeu a mensagem e lhe perguntou se ele poderia dizer exatamente em que dia isso se sucedeu. O missionário contou à congregação o dia e então o homem que lhe interrompeu e contou esta história:
'Na noite do teu incidente na África aqui era manhã e eu estava me preparando para ir jogar golfe. Estava a ponto de sair de casa quando senti a urgência de orar por ti. De fato, a urgência do Senhor era tão forte que chamei vários homens da igreja para encontrar-mo-nos aqui, no santuário, para orar por ti.
Poderiam os homens que se reuniram comigo aqui naquele dia, porem-se de pé?'
Então todos os homens que se reuniram naquele dia se puseram de pé. O missionário ficou surpreso quando aquele homem começou a conta-los. Eram 26."
Fonte: www.paideamor.com.br

São Turíbio de Mongrovejo

Turíbio Alfonso de Mongrovejo nasceu na cidade de Majorca de Campos, Leon, na Espanha, em 1538, no seio de uma família nobre e rica. Estudou em Valadolid, Salamanca e Santiago de Compostela, licenciado em direito e foi membro da Inquisição. Sua vida era pautada pela honestidade e lisura, mas, jamais poderia suspeitar que Deus o chamaria para um grande ministério. Quando então foi nomeado Arcebispo para a América espanhola, pelo Papa Gregório XIII, atendendo um pedido do rei Felipe II, da Espanha, que tinha muita estima por Turíbio.

O mais curioso é que ele teve de receber uma a uma todas as ordens de uma só vez até finalizar com a do sacerdócio, para em 1580, ser consagrado Arcebispo da Cidade dos Reis, chamada depois Lima, atual capital do Peru, aos quarenta anos de idade. Isso ocorreu porque apesar de ser tonsurado, isto é, ter o cabelo cortado como os padres, ainda não pertencia ao clero. E, foi assim que surgiu um dos maiores apóstolos da Igreja, muitas vezes comparado a Santo Ambrósio.

Chegando à América espanhola em 1581, ficou espantado com a miséria espiritual e material em que viviam os índios. Aprendeu sua língua e passou a defendê-los contra os colonizadores, que os exploravam e maltratavam. Era venerado pelos fiéis e considerado um defensor enérgico da justiça, diante dos opressores.

Apoiado pela população, organizou as comunidades de sua diocese e depois reuniu assembléias e sínodos, convocando todos os habitantes para a evangelização. Sob sua direção, foram realizados dez concílios diocesanos e os três provinciais que formaram a estrutura legal da Igreja da América espanhola até o século XX. Inclusive, o Sínodo Provincial de Lima, em 1582, foi comparado ao célebre Concílio de Trento. Conta-se que neste sínodo, com fina ironia, Turíbio desafiou os espanhóis, que se consideravam tão inteligentes, a aprenderem uma nova língua, a dos índios.

Quando enviou um relatório ao rei Felipe II, em 1594, dava conta de que havia percorrido quinze mil quilômetros e administrado o sacramento da crisma a sessenta mil fiéis. Aliás, teve o privilégio e a graça de crismar três peruanos, que depois se tornaram santos da Igreja: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martinho de Porres.

Turíbio fundou o primeiro seminário das Américas e pouco antes de morrer doou suas roupas, inclusive as do próprio corpo, aos pobres e aos que o serviram, gesto, que revelou o conteúdo de toda sua vida. Faleceu no dia 23 de março de 1606, na pequena cidade de Sanã, Peru. Foi canonizado em 1726, pelo Papa Bento XIII, que declarou São Turíbio de Mongrovejo "apóstolo e padroeiro do Peru", para ser celebrado no dia do seu trânsito.

São Turíbio de Mongrovejo, rogai por nós!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Davi

Oi povo santo!!
A paz de Jesus!!!
Olha só a nossa dica de filme de hoje:



É a história de um jovem pastor que é aclamado como herói ao derrotar o poderoso Golias. Famoso por sua bravura destemida, torna-se o novo Rei de Jerusalém. Porém, seu futuro reinado é ameaçado quando ele se rende a um caso de amor ilícito, com uma mulher casada, e a engravida. Por utilizr meios injustos a fim de resolver seus problemas, passa a sofrer graves punições divinas, e começa a perder gradativamente o controle sobre o seu povo e sua família. Mas seus esforços o tornaram um grande Rei e líder como um dos poucos indivíduos da história de Israel que conseguiu criar um reinado.

Espiritismo: Romper com o mundo das trevas

Pegue sua bíblia:
I Coríntios, capítulo 10,14,16, 18, 21,22

Deus inspirou os sacrifícios antigos: São Paulo vai nos explicar que era um costume para o povo israelita, os judeus – inspirados por Deus Pai – oferecer sacrifícios ao Senhor. Eles não somente ofereciam ovelhas como vítimas, mas também comiam parte da carne desse animal para entrar em comunhão com Deus. Hoje, nós temos por excelência a Eucaristia, mas eles não a tinham até então.

Porém, as coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. São divindades, são demônios. E São Paulo explica que os demônios se escondiam atrás daquelas divindades para enganar as pessoas. O demônio tem uma vontade enorme de ser adorado como Deus, e faz de tudo para sê-lo. Ele, – em seu orgulho louco e auto-suficiência –, ainda hoje quer ser cultuado, quer receber rituais, práticas e ofertas.

Então, o apóstolo Paulo nos revela que os sacrifícios que os pagãos praticavam, não eram oferecidos a Deus, mas sim, ao demônio. E que eles o faziam para entrar em contato em com as divindades.

Quando nós comungamos o Corpo e o Sangue de Cristo, nós entramos em comunhão com o Senhor, e você sabe: onde está Jesus, está o Pai e o Espírito Santo. E por isso São Paulo dá a ordem de não tenhamos parte com os demônios. O versículo 21 dessa passagem nos diz que não podemos participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Irmãos, isso é muito claro, naquele tempo, que eles cultuavam essas práticas, os demônios se escondiam atrás daqueles ídolos, servindo-se daquelas práticas e daquelas vítimas.

Assim como nos dias de hoje, principalmente a partir do século 20, que Allan Kardec (que é justamente do século 20) inventou –, para se atualizar com o mundo moderno –, uma forma de esconder-se atrás das práticas espíritas, de todos os gêneros e de todos os tipos. E deixe-me explicar que este livro (“Sim, sim; não, não”) não é contra os meus irmãos espíritas, porque são meus irmãos, são filhos de Deus, e muitos deles são muito bons, e fazem muitas caridades, são pessoas muito honestas e sensatas. Eu não estou, nem o livro está falando algo contra os espíritas, mas contra o demônio, que inventou o espiritismo para enganar as pessoas, assim como no passado, ele se escondia atrás dos ídolos, hoje ele se esconde atrás dos espíritas.

E você sabe que as práticas espíritas – sejam elas quais e de que forma forem –, têm duas coisas em comum: A crença na reencarnação e a evocação dos espíritos, ou seja, chamar os espíritos ou como dizem as “entidades”. E são entidades diferentes, e também há a evocação dos mortos para que esses venham, falem e tragam palavras para as pessoas que os evocam. Você vê quando morre alguém, eles dizem: “Olha, o espírito do seu marido está aparecendo no centro ‘tal’, no ‘terreiro tal’, enviando mensagens”. E a pessoa, como está com o coração machucado, acaba indo, infelizmente, a esses lugares. E não estou dizendo que isso está certo; muito pelo contrário: São Paulo explica que atrás dos espíritos evocados está o demônio. E é claro que o inimigo de Deus sabe tudo sobre você e sobre os nossos entes queridos, por isso, ele usa destas táticas para enganar e segurar as pessoas nessas práticas. E, graças a Deus, não é o seu ente querido que vem quando o chamam, pois ele foi para Deus, e está em Deus. Quem fala lá com a voz dos seus entes queridos, na realidade, são espíritos malignos. E quanta gente cai nesta história.

Existem os dois tipos de espiritismo: os que se dizem de “mesa branca”, os chamados kardecistas, nobres, intelectuais, e o outro, o de “umbanda”. Mas quero explicar algo a vocês: é tudo igual, eles têm por primeiro princípio a reencarnação. E que triste é você acreditar que você não é você, que apenas é um espírito encarnado em você. E que o que você tem aí é somente uma carne, porque você é uma pessoa de séculos atrás, e daqui a pouco, quando morrer, você vai se encarnar em outro. E como no Brasil foi se criando uma mentalidade reencarnacionista! E o demônio fez isso para nos enganar.

Mas há uma gestação só, quando morrermos vamos para o céu! É esse o nosso destino, o céu está esperando por você! Imagine que coisa terrível: de repente, você morre, o seu corpo é enterrado, e imagine que o seu espírito fique andando por aí. E as pessoas são convencidas disso por meio de forças malignas. Por essa razão, quando aquelas mães e pais de santo recebem aqueles espíritos, na verdade, estão sendo enganados.

Tanto os kardecistas quanto os espíritas de terreiro fazem a cabeça da pessoa, ou seja, convencem-nas, e somente pela força do Espírito Santo elas serão convencidas da verdade, como nos ensina a Palavra de Deus: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Foi uma luta escrever este livro “Sim, sim! Não, não!” Foi uma grande luta espiritual, tanto que eu o tive de reescrever.

Peguem a Palavra em Deuteronômio 18, 9 seguintes. E Levítico 19,31 e seguintes:
"Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 20:7).

Jesus retoma esta Palavra no “Sermão da Montanha”: “Sereis perfeitos, como vosso Pai do Céu é perfeito” (Mt 5,48. 20). E “Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 19, 3c). É como se Deus estivesse dizendo e assinando embaixo: “Eu sou o Senhor!”

“Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 19, 31). É como se Ele dissesse: “Eu estou mandando, pois Eu sou o Pai, e sei o que é bom para os meus filhos”. Para Deus isso é uma traição, um adultério, pois atrás disso tudo está o demônio. O Senhor também condena os atos daqueles que fazem invocações dos mortos e adivinhações.

Deus escolhe Abraão, que também estava em uma terra idolatra. E o Senhor o traz [Abraão], que já era velho e sua esposa Sara, para conduzir o povo d’Ele. O Senhor fez isso para que esse povo fosse preservado. Se os israelitas invocassem os espíritos, e consultassem adivinhos, eles estariam contaminando todo o povo. E Deus precisava de um povo santo, para trazer o Messias, o Salvador, para todos os outros povos.

O Catecismo da Igreja Católica – 2116 e 2217 – também fala que essas práticas contradizem a Deus. Você sabe que as pessoas quando vão buscar essas práticas, muitas intencionam fazer coisas boas, mas também há muitas que querem praticar o mal. Muitas vezes, nestes terreiros há imagens de Nossa Senhora, de santos, mas é para enganar as pessoas, pois por detrás delas estão as entidades malignas, como, por exemplo, Iemanjá, que é uma dessas entidades. E veja os trabalhos que eles pedem para se fazer: com galinha preta, velas, entre outros, isso tudo são os sacrifícios que o demônio quer que sejam feitos a ele. E muitas pessoas dizem: “Mas deu certo, a pessoa conseguiu o que queria”, mas é claro porque o príncipe deste mundo também tem poderes, e pode dar coisas, mas ele vai cobrar as pessoas, que o procuraram, mais tarde.

E outras pessoas reclamam, dizendo: “Eu já rezei tanto, mas Deus não me deu o que eu precisava”. E por que Deus não dá? Porque Deus é Pai e sabe o que é bom para nós. É como o pai e a mãe que não podem dar tudo aos filhos, porque se eles fizerem isso, eles perderão o controle da situação, criando filhos mal-educados. Muitas pessoas querem controlar e manipular a Deus.

E mais terrível ainda é que quando as pessoas conseguem o queriam nestes lugares, pois acabam, muitas vezes, travando um verdadeiro pacto com o príncipe deste mundo, que domina este mundo de pecado, crime, de vícios. E quando elas o buscam e conseguem, acabam contraindo um pacto com ele, contraindo uma dívida com o demônio. É como no tráfico de drogas, imagine o que acontece com quem não paga os traficantes. A droga é dada no começo de graça, como por exemplo, nas portas das escolas, e quando os coitadinhos já estão acostumados e viciados, então, têm de pagar para obter mais. O inimigo de Deus não é claro, é mentiroso, pois é o pai da mentira, e o que ele quer é comprar a sua alma. Por meio das coisas que ele deu às pessoas que o procuraram e invocaram, ele vai cobrar delas e dos entes queridos delas.
Por isso tudo, São Paulo é muito claro: “Não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1 Cor 10,20-22).

E a primeira coisa a fazer é desfazer todo o trato contraído com o Maligno, porque quando se faz um contrato, é preciso fazer um "destrato", renunciando-o. Diante de Jesus, do Senhorio de Jesus, você vai renunciar do fundo do coração a todo pacto que tenha contraído com ele, arrependendo-se de tudo o que você fez, renunciando diante Deus, fazendo um "destrato".

Pe. Jonas Abib

OS DEZ MANDAMENTOS DO CASAL

Elaborado por uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal.

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo.

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária.
“Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...”

2. Nunca gritar um com o outro.
A não ser que a casa esteja pegando fogo.

Quem tem bons argumentos não precisa gritar.
Quanto mais alguém grita, menos é ouvido.
Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro.

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não.
“A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”; dizia Lao Tsé.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor.

Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos.
Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Papa Paulo VI : “a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade”.
Thomás de Kemphis: “primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros”.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.

Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.

Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior.
A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância.

9. Cometendo um erro, saber admití-lo e pedir desculpas.

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde.

10. Quando um não quer, dois não brigam.

Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será “não por lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.

Papa João Paulo II disse algo marcante: “O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente”. (RH,10)

Cântico dos Cânticos:
"...o amor é forte como a morte... Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir." (Ct 8,6-7)

Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade?

Paul Claudel :
"O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento."

“Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo do qual ele é o salvador. Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (EF 5,25)

Fonte: www.cleofas.com.br

Santa Léia

Pouco se conhece sobre a vida de Léia, uma rica romana que quando ficou viúva, ainda jovem, recusou um novo casamento, como era o costume da época, para se juntar à Marcela, abadessa de uma comunidade, criada em sua própria residência em Aventino, Roma. O local, depois se tornou um dos mosteiros fundados e dirigidos por Jerônimo, que se tornou santo, doutor da Igreja e bispo de Hipona, na África do Norte, e que viveu também nesse período, na cidade eterna.

Léia recusara ninguém menos que Vécio Agorio Pretestato, cônsul romano designado prefeito da Urbe, que lhe proporcionaria uma vida ainda mais luxuosa, pelo prestigio e privilégios que envolviam aquele cargo. Teria uma vila inteira como moradia e incontáveis criados para atendê-la. Entretanto, Léia preferiu viver numa cela pequena, fria e escura, com simplicidade e dedicada à oração, à caridade e à penitência.

A jovem abandonou os finos vestidos para usar uma roupa tosca de saco rude e fazia questão de realizar as tarefas mais humildes, assumindo uma atitude de escrava para as outras religiosas. Passava noites inteiras em oração e quando fazia obras beneméritas, o fazia escondido, para não chamar a atenção de ninguém e não receber nenhuma recompensa ou reconhecimento pelos seus atos. Por isso, Léia foi eleita Madre superiora, trabalho que exerceu durante o resto de seus dias com alegria, tranqüilidade e a mesma humildade.

Esses poucos dados sobre Léia estão contidos numa carta escrita pelo bispo Jerônimo, quando soube da sua morte, em 384. Curiosamente, ela morreu em Roma, no mesmo ano em que faleceu Vécio, o consul, rejeitado por ela .

Na ocasião dessas mortes, Jerônimo já havia se retirado de Roma para viver solitariamente perto de Belém, depois de ter sido caluniado. Retirou-se para um mosteiro e continuou dirigindo o que havia fundado, na residência romana. Na carta, que ele enviou à essas religiosas, fez um paralelo entre as duas mortes, mostrando que antes o riquíssimo cônsul usava as mais finas vestes púrpuras e agora estava envolto em escuridão, enquanto, Léia, antes vestida de rude roupa de saco, agora vivia na luz e na glória, por ter percorrido o caminho da santidade.

Logo foi venerada pelo povo que trazia Santa Léia, no coração e na memória. Até porque era difícil compreender, mesmo depois de passado tanto tempo, a troca que fizera do posto de primeira dama romana pela de abnegação de monja. Contudo, foi assim que Santa Léia escolheu viver, na entrega total ao Senhor ela encontrou a maneira de alcançar seu lugar ao lado de Deus na eternidade.

Santa Léia, rogai po nós!!