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segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher...



Oi povo santo!! Bom dia!!
Pra comemorar esse dia, vamos postar um testemunho de uma irmã, que percebeu ao longo da sua caminhada, que ser "mulher de verdade" é ser como Maria foi...
A Paz de Jesus irmãos...

"Olá, amadas e santas mulheres que neste momento estao lendo este post…

E neste dia INTERNACIONAL DA MULHER, eu gostaria de partilhar com você, um pouco de minha história, minha caminhada com Maria, A mulher…

Assim que vim para a comunidade – no ano de 2001 – muitas coisas se transformaram, literalmente, da água para o vinho em minha vida. E uma destas transformações foi o modelar de minha feminilidade pelas mãos de Maria.

Eu tinha 21 anos quando dei meu SIM a Deus na comunidade Beatitudes. Muito nova, tantas vezes imatura… porém, foi no contexto desta história de imaturidade que o Senhor, pelo Ventre de Maria, quis construir uma nova caminhada. Eu sempre fui muito decidida, com opinião e convicções inquebrantáveis. Trazia em mim raízes muito profundas do feminismo – eu nunca me imaginei, em minha juventude, zelando por uma casa, por um marido, por filhos, pois constituir uma família não estava a priori em meus planos. Na realidade, eu tinha pavor desta realidade “doméstica” e eu enxergava com grande preconceito a vida de mulheres que se dedicavam à sua família, incluindo marido e filhos.

Foi com este pensamento que cheguei à comunidade e o Senhor fez uma obra maravilhosa em mim e sou profundamente grata a Ele por isso. Tudo começou quando, para nos sustentar financeiramente, começamos a fazer bombons para vender nas ruas e lojas da cidade de Araraquara. A partir deste momento, já comecei a ser quebrada pelo Senhor em meus preconceitos, pois, aquela que seria uma publicitária – eu fazia faculdade de Comunicação Social em minha cidade natal – tornava-se, por amor ao Reino, uma “simples moça” que vendia bombons na rua.

Mas o momento marcante em minha vida, o dia que posso definir como o “divisor de águas” em minha feminilidade foi, quando, em uma escola Paulo Apóstolo da RCC – vendíamos bombons e toalhinhas bordadas nestes retiros para nos ajudar no sustento financeiro da Obra – o Silvinho, ao nos ver bordando, disse: “Vendo vocês bordando, me imagino o próprio São José olhando para Maria”. Nossa! Aquela frase tão simples fez uma espada transpassar a minha alma, as minhas estruturas e toda a minha história. Meu chão desabou! Naquele exato momento, todo um filme se passou pela minha cabeça e o Senhor me fez compreender que, o exemplo de ser mulher está em Maria. Ali, pude contemplar e ver que Maria cuidava com zelo da casa, cuidava com ternura de São José e de seu Menino Jesus. Em questão de segundos, eu pude ver Nossa Senhora, em minha realidade, como uma mulher que passa roupa, lava, cozinha e faz os afazeres domésticos com amor, carinho, dedicação e zelo. Ali eu compreendi que o verdadeiro exemplo que eu devia seguir era o exemplo de Maria – doce, forte, singela, delicada, silenciosa. Que eu devia ser como Maria no olhar, no falar, no sentir, no vestir, no trato com minha casa e minha família.

Você pode imaginar como fiquei naquele dia, não é mesmo? Pois todas as minhas convicções mais profundas, acabavam de ir “por água abaixo”. Toda a minha certeza do que era ser “mulher de verdade” não existia mais, pois eu percebi que em nada eu me parecia com a Virgem Maria. Falastrona, argumentadora, preconceituosa, soberba, cheia de mim mesma… essa era eu (e ainda sou tantas vezes)! Eu me olhava e não encontrava em mim os traços da Mãe de Jesus. E ali um desejo muito grande tomou conta de meu coração: “PRECISO SER COMO MARIA”. Esse era o grito da minha alma naquele momento.

E eu posso dizer que o Senhor foi fiel, pois aos poucos – pelo Ventre de Maria – eu fui sendo moldada, modelada. Ainda hoje olho para mim e vejo como não me pareço com Maria. Porém, há uma diferença da Ana Carolina de hoje para aquela lá de trás: hoje meus olhos querem estar no molde de Nossa Senhora. Olhar para Maria, nela me espelhar para ser uma mulher de verdade, como o Senhor Deus quer."

Com carinho, Ana Carolina Zabisky

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