Oi povo santo!! Bom dia!!
Pra comemorar esse dia, vamos postar um testemunho de uma irmã, que percebeu ao longo da sua caminhada, que ser "mulher de verdade" é ser como Maria foi...
A Paz de Jesus irmãos...
"Olá, amadas e santas mulheres que neste momento estao lendo este post…
E neste dia INTERNACIONAL DA MULHER, eu gostaria de partilhar com você, um pouco de minha história, minha caminhada com Maria, A mulher…
Assim que vim para a comunidade – no ano de 2001 – muitas coisas se transformaram, literalmente, da água para o vinho em minha vida. E uma destas transformações foi o modelar de minha feminilidade pelas mãos de Maria.
Eu tinha 21 anos quando dei meu SIM a Deus na comunidade Beatitudes. Muito nova, tantas vezes imatura… porém, foi no contexto desta história de imaturidade que o Senhor, pelo Ventre de Maria, quis construir uma nova caminhada. Eu sempre fui muito decidida, com opinião e convicções inquebrantáveis. Trazia em mim raízes muito profundas do feminismo – eu nunca me imaginei, em minha juventude, zelando por uma casa, por um marido, por filhos, pois constituir uma família não estava a priori em meus planos. Na realidade, eu tinha pavor desta realidade “doméstica” e eu enxergava com grande preconceito a vida de mulheres que se dedicavam à sua família, incluindo marido e filhos.
Foi com este pensamento que cheguei à comunidade e o Senhor fez uma obra maravilhosa em mim e sou profundamente grata a Ele por isso. Tudo começou quando, para nos sustentar financeiramente, começamos a fazer bombons para vender nas ruas e lojas da cidade de Araraquara. A partir deste momento, já comecei a ser quebrada pelo Senhor em meus preconceitos, pois, aquela que seria uma publicitária – eu fazia faculdade de Comunicação Social em minha cidade natal – tornava-se, por amor ao Reino, uma “simples moça” que vendia bombons na rua.
Mas o momento marcante em minha vida, o dia que posso definir como o “divisor de águas” em minha feminilidade foi, quando, em uma escola Paulo Apóstolo da RCC – vendíamos bombons e toalhinhas bordadas nestes retiros para nos ajudar no sustento financeiro da Obra – o Silvinho, ao nos ver bordando, disse: “Vendo vocês bordando, me imagino o próprio São José olhando para Maria”. Nossa! Aquela frase tão simples fez uma espada transpassar a minha alma, as minhas estruturas e toda a minha história. Meu chão desabou! Naquele exato momento, todo um filme se passou pela minha cabeça e o Senhor me fez compreender que, o exemplo de ser mulher está em Maria. Ali, pude contemplar e ver que Maria cuidava com zelo da casa, cuidava com ternura de São José e de seu Menino Jesus. Em questão de segundos, eu pude ver Nossa Senhora, em minha realidade, como uma mulher que passa roupa, lava, cozinha e faz os afazeres domésticos com amor, carinho, dedicação e zelo. Ali eu compreendi que o verdadeiro exemplo que eu devia seguir era o exemplo de Maria – doce, forte, singela, delicada, silenciosa. Que eu devia ser como Maria no olhar, no falar, no sentir, no vestir, no trato com minha casa e minha família.
Você pode imaginar como fiquei naquele dia, não é mesmo? Pois todas as minhas convicções mais profundas, acabavam de ir “por água abaixo”. Toda a minha certeza do que era ser “mulher de verdade” não existia mais, pois eu percebi que em nada eu me parecia com a Virgem Maria. Falastrona, argumentadora, preconceituosa, soberba, cheia de mim mesma… essa era eu (e ainda sou tantas vezes)! Eu me olhava e não encontrava em mim os traços da Mãe de Jesus. E ali um desejo muito grande tomou conta de meu coração: “PRECISO SER COMO MARIA”. Esse era o grito da minha alma naquele momento.
E eu posso dizer que o Senhor foi fiel, pois aos poucos – pelo Ventre de Maria – eu fui sendo moldada, modelada. Ainda hoje olho para mim e vejo como não me pareço com Maria. Porém, há uma diferença da Ana Carolina de hoje para aquela lá de trás: hoje meus olhos querem estar no molde de Nossa Senhora. Olhar para Maria, nela me espelhar para ser uma mulher de verdade, como o Senhor Deus quer."
Com carinho, Ana Carolina Zabisky
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