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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Batalha contra a Igreja

"Neste momento de batalha contra a Igreja, os padres e o Papa Bento XVI, se unem conosco na Eucaristia e no Terço. Serão Jesus e Maria a nos defender. Para nós só a humildade!”
Pe. Antonello e Pe. Henrique

Sonho Profético de São João Dom Bosco: duas robustas colunas e o navio

Em 30 de Maio de 1862, Dom Bosco contou ter visto em sonho, uma terrível batalha no mar, desencadeada por uma multidão de embarcações, pequenas e grandes, contra um único majestoso navio, símbolo da Igreja. Esse navio, várias vezes atingido, mas sempre vitorioso, era guiado pelo Papa. O sonho da jangada é contado por Dom Bosco em 1866. Arrastados por uma terrível inundação, os jovens, para se salvar, sobem com Dom Bosco para cima de uma jangada e vêm no céu uma palavra misteriosa: "Medoum". Dom Bosco explicou: "Mater et Domina Omins Universus, Maria" (Mãe e Senhora de todo o universo, Maria). Finalmente desembarcados num lugar seguro, a Virgem Maria diz aos jovens: "Se vós fordes para mim filhos devotos, Eu serei para vós Mãe Amorosa".

Certo dia, o Santo Cardeal Schuster, disse a um salesiano: "Vi reproduzida a visão das duas colunas, que apareceram a Dom Bosco. Diga a seus superiores que a façam reproduzir em imagens e postais e as difundam por todo o mundo católico, porque essa visão de Dom Bosco é de grande atualidade: a Igreja e o povo cristão só se salvará com estas duas devoções: A Eucaristia e a Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos".

Seu sonho profético central, ocorrido em 1862, está transcrito abaixo:

"Imagine-se no meio de uma enseada, ou melhor, sobre uma rocha isolada, da qual não se divisa nenhum ponto de terra firme, exceto sob os seus pés. Na extensão desse vasto mar, você divisa uma frota incontável de navios de guerra dispostos para a batalha. As proas desse navios são pontiagudas e perfurantes, de forma a perfurar e destroçar completamente tudo contra o que se lançarem. Os navios são armados com canhões, muitos rifles, materiais incendiários e outras armas de fogo de vários tipos, e avançam contra um navio bem maior e mais alto do que o deles; eles tentam atingi-lo com suas proas ou queimá-lo, causar-lhe mal de todas as maneiras possíveis.

Escoltando o majestoso navio plenamente equipado, há um sem-número de barcos menores, que recebem comandos daquele por sinais, reposicionando-se para defenderem-se dos ataques da frota inimiga. Bem no meio dessa imensa extensão marítima, duas poderosas colunas elevam-se, altas, a pequena distância uma da outra. No topo de uma, encontra-se a estátua da Imaculada Virgem Maria, de cujos pés pende um enorme placa com a inscrição: AUXILIUM CHRISTIANORUM (AUXÍLIO DOS CRISTÃOS); sobre a outra, que é ainda mais alta e maior, há uma enorme Hóstia, de tamanho proporcional ao da coluna; e sob ela, outra placa, com as palavras: SALUS CREDENTIUM (SALVAÇÃO DOS FIÉIS). O comandante supremo do navio grande é o Sumo Pontífice, o Papa.

Observando a fúria dos inimigos e malfeitores dentre os quais os fiéis se encontram, ele convoca os capitães dos pequenos barcos e ordena um conselho, para juntos decidirem o que fazer. Todos os capitães vêm a bordo e se reúnem em torno do Papa. Eles iniciam uma conferência, mas nesse meio tempo o vento e as ondas rompem numa grande tempestade, e eles têm de retornar às suas próprias embarcações para salvá-las. Vem, então, uma pequena calmaria; pela segunda vez, o Papa reúne seus capitães em torno de si, enquanto o navio-mãe prossegue em seu curso. Mas a terrível tempestade retorna. O Papa comanda a embarcação e envia todas as suas energias para direcionar seu navio às colunas, de cujos topos pendem muitas âncoras e fortes ganchos ligados a correntes.

Todas as embarcações inimigas mobilizam-se para atacá-lo; elas tentam detê-lo e afundá-lo, de todas as maneiras ao seu alcance: algumas com livros e escritos inflamáveis, de que dispõem em abundância; outras com armas de fogo, com rifles e outras armas. A batalha recrudesce crescentemente. O inimigo ataca de proa violentamente, mas seus esforços provam não ser eficazes. Eles arremetem em vão, e perdem todo o seu esforço e a sua munição; o grande navio segue inabalável e suavemente seu rumo. Às vezes acontece de ser atingido por formidáveis tiros, e apresentar grandes brechas laterais; Mas assim que o dano acontece, uma brisa gentil sopra das duas colunas, fechando as fissuras e restaurando os estragos imediatamente.

Entrementes, as armas de fogo dos assaltantes são disparadas; rifles e outras armas, bem como as proas se quebram; muitos navios são atingidos e afundam no oceano. Então, os inimigos enfurecidos passam a lutar corpo-a-corpo, com os punhos, tiros à queima-roupa, blasfêmias e maldições. De súbito, o Papa cai gravemente ferido. Imediatamente, os que estão com ele o ajudam e o levantam. Uma segunda vez, o Papa é atingido; ele cai de novo e morre. Um grito de júbilo e vitória irrompe dentre os inimigos; de seus navios eleva-se uma indizível zombaria.

Mas assim que o Pontífice cai, um outro assume o seu lugar. Os pilotos, tendo-se reunido, elegeram outro tão prontamente que, com a notícia da morte do anterior já se apresentam as boas novas da eleição do sucessor. Os adversários começam a perder a coragem. O novo Papa, pondo o inimigo em fuga e superando todos os obstáculos, guia o navio diretamente às duas colunas e consegue descansar entre elas. Ele ancora o seu navio à coluna encimada pela Hóstia, prendendo uma corrente leve que sai da proa a uma âncora presa à coluna; uma outra corrente leve presa à popa é atracada a uma âncora que pende da coluna sobre a qual está a Virgem Maria.

Neste ponto, inicia-se uma grande convulsão. Todos os navios que estiveram até então em luta contra o navio do Papa são dispersados; eles se afastam em confusão, colidem e quebram-se em pedaços, uns contra os outros. Alguns afundam e tentam afundar os outros. Muitas das pequenas embarcações que lutaram galantemente pelo Papa correm a prender-se às colunas. Outras, que se haviam mantido à distância, por medo da batalha, observam cautelosamente de longe; assim que os escombros dos navios afundados são dispersados pelos redemoinhos do mar, elas se aventuram a rumar para as duas colunas, e alcançando-as, fazem-se prender aos ganchos que delas pendem, para se porem a salvo, à sombra do navio principal, onde está o Papa. Reina sobre o mar uma grande calma."

Essa visão de Dom Bosco, narrada e resumida brevemente em poucas palavras é também hoje ainda de grande atualidade, quando o mundo chega a 2.000 anos da Era Cristã. Surgem novos provocadores de pânico, falsos profetas e representantes da Nova Ordem Mundial com seus planos e programas camuflados.

Nosso Senhor Jesus Cristo a todos nos admoesta através dos seus ensinamentos e sua Igreja, governada pelo Papa: "Vigiai e Orai". "Coragem, tua fé te salvará". Nossa fé temos resumida na Eucaristia e na devoção a Nossa Senhora: Salvação dos que crêem e auxílio dos cristãos.

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